Categoria:Corredor Ecologico: mudanças entre as edições

Ir para navegação Ir para pesquisar
15 bytes removidos ,  20h32min de 28 de setembro de 2018
sem sumário de edição
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 1: Linha 1:
'''SISTEMA BRASILEIRO DE TRILHAS DE LONGO CURSO'''
'''SISTEMA BRASILEIRO DE TRILHAS DE LONGO CURSO'''


O Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso é uma iniciativa conjunta do Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), grupos de voluntários e sociedade civil organizada – como, por exemplo, o Movimento Trilha Transcarioca e a Associação Trilha Transmantiqueira. Possui como objetivo conectar diferentes unidades de conservação do país. O projeto está inserido no contexto do Programa Nacional de Conectividade de Paisagens (Conecta), instituído pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) a partir da Portaria nº 75 de 26 de março de 2018, e foi inspirado nos sistemas de trilhas de longo curso estadunidense e europeu (National Trails System e European long-distance paths, respectivamente).  
O Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso é uma iniciativa conjunta do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), grupos de voluntários e sociedade civil organizada – como, por exemplo, o Movimento Trilha Transcarioca e a Associação Trilha Transmantiqueira. Possui como objetivo conectar diferentes unidades de conservação do país. O projeto está inserido no contexto do Programa Nacional de Conectividade de Paisagens (Conecta), instituído pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) a partir da Portaria nº 75 de 26 de março de 2018, e foi inspirado nos sistemas de trilhas de longo curso estadunidense e europeu (National Trails System e European long-distance paths, respectivamente).  


Os sistemas de trilhas surgiram com o intuito de proporcionar recreação e geração de renda mediante a integração entre os usuários de áreas de uso público das áreas protegidas e comunidades locais. Posteriormente, os benefícios ecológicos e ambientais também se tornaram parte da proposição e finalidade de implementação do Sistema, uma vez que a fauna também se utiliza das trilhas. Desta maneira, a conectividade de paisagens por meio de trilhas de longo curso ganhou relevância como estratégia de conservação, haja vista que um dos principais fatores que ameaçam a biodiversidade é a fragmentação dos habitats. A migração da fauna entre áreas protegidas garante a manutenção do fluxo gênico e a variabilidade genética.  
Os sistemas de trilhas surgiram com o intuito de proporcionar recreação e geração de renda mediante a integração entre os usuários de áreas de uso público das áreas protegidas e comunidades locais. Posteriormente, os benefícios ecológicos e ambientais também se tornaram parte da proposição e finalidade de implementação do Sistema, uma vez que a fauna também se utiliza das trilhas. Desta maneira, a conectividade de paisagens por meio de trilhas de longo curso ganhou relevância como estratégia de conservação, haja vista que um dos principais fatores que ameaçam a biodiversidade é a fragmentação dos habitats. A migração da fauna entre áreas protegidas garante a manutenção do fluxo gênico e a variabilidade genética.  


No que tange a geração de renda, temos como exemplo, no caso brasileiro, a oportunidade de propriedades estabelecidas por onde passarão os corredores em dar uso econômico às áreas de reserva legal ou áreas de preservação permanente, por meio de serviços como camping e alimentação para os visitantes. Estima-se que a cada 15-20 km de trilha é necessário um ponto de pernoite e alimentação.  
No que tange a geração de renda, temos como exemplo, no caso brasileiro, a oportunidade de propriedades estabelecidas por onde passarão os corredores em dar uso econômico às áreas de reserva legal ou áreas de preservação permanente, por meio de serviços como camping e alimentação para os visitantes. Estima-se que a cada 15-20 km de trilha é necessário um ponto de pernoite e alimentação.  
O sistema europeu foi projetado para incluir vilas e povoados em seus traçados com o propósito de impulsionar o comércio local, como o estabelecimento de pousadas, albergues, restaurantes e lojas de equipamentos de montanha. É composto por 12 trilhas de longo curso denominadas E-Paths (E1 a E12), onde cada uma é constituída por trechos menores: rotas que fomentam o desenvolvimento regional a partir do turismo ecológico.  
O sistema europeu foi projetado para incluir vilas e povoados em seus traçados com o propósito de impulsionar o comércio local, como o estabelecimento de pousadas, albergues, restaurantes e lojas de equipamentos de montanha. É composto por 12 trilhas de longo curso denominadas E-Paths (E1 a E12), onde cada uma é constituída por trechos menores: rotas que fomentam o desenvolvimento regional a partir do turismo ecológico.  


Da mesma maneira, o Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso está implementando, inicialmente, cinco grandes corredores ou Trilhas de Longo Curso Nacionais, sendo elas:
Da mesma maneira, o Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso está implementando, inicialmente, cinco grandes corredores ou Trilhas de Longo Curso Nacionais, sendo elas:
• Corredor Litorâneo, que ligará os municípios Oiapoque e Chuí, localizados no extremo norte e extremo sul do litoral brasileiro, respectivamente.
• Corredor Litorâneo, que ligará os municípios Oiapoque e Chuí, localizados no extremo norte e extremo sul do litoral brasileiro, respectivamente.
• Caminho dos Goyazes, que conectará a cidade de Goiás Velho até o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, passando pelo Distrito Federal.
• Caminho dos Goyazes, que conectará a cidade de Goiás Velho ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, passando pelo Distrito Federal.
• Caminhos do Peabiru, que ligará o Parque Nacional do Iguaçu ao litoral paranaense.
• Caminhos do Peabiru, que ligará o Parque Nacional do Iguaçu ao litoral paranaense.
• Caminhos Coloniais, seguindo rotas usadas desde o período colonial e imperial, localizadas entre o litoral do Rio de Janeiro e a Chapada dos Veadeiros, onde se conetarão ao Caminho dos Goayzes.
• Caminhos Coloniais, seguindo rotas usadas desde o período colonial e imperial, localizadas entre o litoral do Rio de Janeiro e a Chapada dos Veadeiros, onde se conetarão ao Caminho dos Goyazes.
• Trilha do Velho Chico, da nascente à foz do Rio São Francisco.  
• Trilha do Velho Chico, da nascente à foz do Rio São Francisco.  


Cada grande corredor é composto por trilhas de longo curso regionais nas quais o fim de uma coincide com o início da imediatamente seguinte. A existência dos percursos regionais é relevante pois permite ao praticante caminhar por períodos cujas durações – sete dias, quinze dias ou vinte e oito dias - são compatíveis com o tempo de férias do caminhante.
Cada grande corredor é composto por trilhas de longo curso regionais nas quais o fim de uma coincide com o início da imediatamente seguinte. A existência dos percursos regionais é relevante pois permite ao praticante caminhar por períodos cujas durações – sete, quinze ou vinte e oito dias - são compatíveis com o tempo de férias do caminhante.


Entre os percursos implementados totalmente ou parcialmente do Corredor Litorâneo estão a Rota dos Faróis, o Caminho da Araucárias, a Travessia do Tabuleiro, Rota da Baleia Franca, a Transmantiqueira, Trilha Transcarioca, Rota Darwin, os Caminhos da Serra do Mar, Travessia do Caparaó, Rota do Descobrimento, Rota das Emoções, a Trilha do Utinga e a Trilha do Amapá.
Entre os percursos implementados totalmente ou parcialmente do Corredor Litorâneo estão a Rota dos Faróis, o Caminho da Araucárias, a Travessia do Tabuleiro, Rota da Baleia Franca, a Transmantiqueira, Trilha Transcarioca, Rota Darwin, os Caminhos da Serra do Mar, Travessia do Caparaó, Rota do Descobrimento, Rota das Emoções, a Trilha do Utinga e a Trilha do Amapá.
13

edições

Menu de navegação

Convidado