Parque Estadual do Ibitipoca: mudanças entre as edições

Ir para navegação Ir para pesquisar
2 031 bytes adicionados ,  16h41min de 22 de novembro de 2016
sem sumário de edição
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 73: Linha 73:
* Circuito Janela do Céu (16km) - o maior percurso do parque guarda também um dos cartões-postais da Unidade de Conservação, a Janela do Céu. No caminho para o céu está, ironicamente, o ponto mais alto do parque, o Pico da Lombada, com aproximadamente 1.784 metros de altitude e uma vista panorâmica de toda a região do Ibitipoca. Os outros atrativos deste roteiro são: Gruta do Fugitivo/Três Arcos, Gruta da Cruz, Gruta dos Moreiras, Cachoeirinha e o monumento histórico, Cruzeiro.
* Circuito Janela do Céu (16km) - o maior percurso do parque guarda também um dos cartões-postais da Unidade de Conservação, a Janela do Céu. No caminho para o céu está, ironicamente, o ponto mais alto do parque, o Pico da Lombada, com aproximadamente 1.784 metros de altitude e uma vista panorâmica de toda a região do Ibitipoca. Os outros atrativos deste roteiro são: Gruta do Fugitivo/Três Arcos, Gruta da Cruz, Gruta dos Moreiras, Cachoeirinha e o monumento histórico, Cruzeiro.
|Natural aspects=O Parque Estadual do Ibitipoca situa-se no domínio fitogeográfico da Floresta Atlântica. Inserida em meio à Cordilheira da Mantiqueira, em sentido paralelo a Serra do Mar, a Serra do Ibitipoca constitui-se em uma elevação rochosa com altitudes variando entre 1.100 e 1.782 m, onde predominam vegetações campestres denominadas, genericamente, por campos de altitude. Seus campos apresentam fisionomia com semelhanças aos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais e Bahia, mas sua flora recebe forte influência de elementos da Floresta Atlântica.
|Natural aspects=O Parque Estadual do Ibitipoca situa-se no domínio fitogeográfico da Floresta Atlântica. Inserida em meio à Cordilheira da Mantiqueira, em sentido paralelo a Serra do Mar, a Serra do Ibitipoca constitui-se em uma elevação rochosa com altitudes variando entre 1.100 e 1.782 m, onde predominam vegetações campestres denominadas, genericamente, por campos de altitude. Seus campos apresentam fisionomia com semelhanças aos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais e Bahia, mas sua flora recebe forte influência de elementos da Floresta Atlântica.
|Geography and climate=A Serra do Ibitipoca localiza-se nos limites de dois domínios geomorfológicos sob forte controle estrutural, denominados “Serra da Mantiqueira” e “Planalto de Andrelândia”. Esses domínios são formados predominantemente por suaves colinas, pouco resistentes à erosão. Em alguns locais, essas elevações suaves do terreno são intercaladas por cristas isoladas e alongadas, com vales profundos e serras escarpadas de grandes dimensões. Nas bases das encostas mais íngremes imensos colúvios arenosos são formados pelos solos transportados ao longo das encostas de morros. O “Planalto de Andrelândia” está associado a solos principalmente ácidos, saturados por alumínio e pouco férteis. As altitudes médias variam em torno de 950 a 1.100 m, atingindo 1.300 m nas proximidades da Serra do Ibitipoca.
A Serra do Ibitipoca, juntamente com a Serra Negra que lhe é vizinha, forma um dos conjuntos de relevos mais elevados da região de Lima Duarte. Os contrafortes da Serra do Ibitipoca são emoldurados por escarpas abruptas, sendo em parte formados com colúvios arenosos ou recobertos por cascalheiras grosseiras, com mais de 5m de espessura.
No Planalto dissecado no entorno da Serra, as formas de relevo são predominantemente colinosas, com morros de topos convexos até tabulares com vertentes convexizadas, intercaladas por cristas alongadas e assimétricas. É comum a ocorrência de grandes voçorocas, a maioria natural e estabilizada, com extensão e largura variáveis. Formam-se geralmente nos contatos geológicos, zonas de falhas e fraturas e sempre relacionadas à instabilidade dos mantos de intemperismo de rochas ricas em micas. O relevo da Serra do Ibitipoca é condicionado pela estrutura e litologia, sendo constituído por duas escarpas resultantes da erosão diferencial de rochas dobradas pela tectônica. As grandes dobras formaram uma grande ferradura, característica marcante da paisagem do Parque.
|Fauna and flora=A fauna é rica, com a presença de espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o primata guigó. Aparecem também os macacos barbado, sauá (sagui), o papagaio do peito roxo, o coati, o andorinhão-de-coleira falha, entre outros. Dentre os anfíbios encontra-se uma espécie de perereca, a "Hyla de Ibitipoca", que foi identificada pela primeira vez na região.
|Fauna and flora=A fauna é rica, com a presença de espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o primata guigó. Aparecem também os macacos barbado, sauá (sagui), o papagaio do peito roxo, o coati, o andorinhão-de-coleira falha, entre outros. Dentre os anfíbios encontra-se uma espécie de perereca, a "Hyla de Ibitipoca", que foi identificada pela primeira vez na região.


Linha 87: Linha 92:
http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/Ibitipoca/lei6126.pdf
http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/Ibitipoca/lei6126.pdf


Plano de Manejo do Parque Estadual do Ibitipoca (2007)


http://www.ief.mg.gov.br/component/content/192?task=view
http://www.ief.mg.gov.br/component/content/192?task=view

Menu de navegação

Convidado