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|Objectives=Preservar os ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica; Possibilitar a realização de pequisas cientificas e proporcionar o desenvolvimento de educação e interpretação ambiental, de recreação e contato com a natureza e de turismo ecológico. | |Objectives=Preservar os ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica; Possibilitar a realização de pequisas cientificas e proporcionar o desenvolvimento de educação e interpretação ambiental, de recreação e contato com a natureza e de turismo ecológico. | ||
|History=A Serra do Desengano, localizada no noroeste fluminense, inspirou a criação do primeiro parque estadual do Rio de Janeiro, em 1970. O seu nome vem justamente do nome de sua maior elevação, a Pedra do Desengano, que possui 1.761 metros de altitude. | |History=A Serra do Desengano, localizada no noroeste fluminense, inspirou a criação do primeiro parque estadual do Rio de Janeiro, em 1970. O seu nome vem justamente do nome de sua maior elevação, a Pedra do Desengano, que possui 1.761 metros de altitude. | ||
A região foi alvo da colonização portuguesa, principalmente no início do século XVII, que intensificou o povoamento das regiões norte e serrana a partir dos caminhos abertos por índios, bandeirantes e aventureiros, desenvolvendo-se ao redor das igrejas erguidas. Porém, só durante o século XIX, deu-se o apogeu da produção agrícola, com grandes plantações de milho, feijão, cana-de-açúcar, mandioca e, principalmente, café, cuja produção e importância econômica caracterizavam-se pelo espaço ocupado nas grandes fazendas. | |||
As primeiras notícias sobre o município de Santa Maria Madalena estão relacionadas às atividades de José Vicente, um mateiro, que a procura de escravos fugitivos, desbravou suas matas, fixando-se onde hoje se localiza a Igreja Matriz. Depois de certo tempo de moradia José Vicente foi visitado por um padre francês aposentado, de nome José Frouthé, que procurava nativos necessitados de suas mensagens religiosas. José Vicente propôs ao religioso a troca de suas terras por uma espingarda, que o padre aceitou. | A região foi alvo da colonização portuguesa, principalmente no início do século XVII, que intensificou o povoamento das regiões norte e serrana a partir dos caminhos abertos por índios, bandeirantes e aventureiros, desenvolvendo-se ao redor das igrejas erguidas. Porém, só durante o século XIX, deu-se o apogeu da produção agrícola, com grandes plantações de milho, feijão, cana-de-açúcar, mandioca e, principalmente, café, cuja produção e importância econômica caracterizavam-se pelo espaço ocupado nas grandes fazendas. | ||
No terreno trocado com o religioso, desenvolveu-se o município de Santa Maria Madalena. Esta área na realidade foi desbravada por Manoel Teixeira Portugal, que depois deslocou-se para a região de São Fidelis, tendo criado em 1877 a fazenda São José do Bonsucesso, em local tido como com poucas chances de sucesso, e que hoje e por este motivo, dá nome ao Parque do Desengano. | |||
As primeiras notícias sobre o município de Santa Maria Madalena estão relacionadas às atividades de José Vicente, um mateiro, que a procura de escravos fugitivos, desbravou suas matas, fixando-se onde hoje se localiza a Igreja Matriz. Depois de certo tempo de moradia José Vicente foi visitado por um padre francês aposentado, de nome José Frouthé, que procurava nativos necessitados de suas mensagens religiosas. José Vicente propôs ao religioso a troca de suas terras por uma espingarda, que o padre aceitou. | |||
No terreno trocado com o religioso, desenvolveu-se o município de Santa Maria Madalena. Esta área na realidade foi desbravada por Manoel Teixeira Portugal, que depois deslocou-se para a região de São Fidelis, tendo criado em 1877 a fazenda São José do Bonsucesso, em local tido como com poucas chances de sucesso, e que hoje e por este motivo, dá nome ao Parque do Desengano. | |||
Existe uma lenda sobre um contrabandista e salteador que operava nestas paragens, conhecido como Mão de Luva, que fugindo de intensa perseguição policial, embrenhou-se nos sertões da Serra do Imbé, seguindo depois em direção a forquilha. Segundo a lenda, deixou grande tesouro enterrado junto a uma tradicional figueira que tomou seu nome. Sugere-se também que o fato de nunca haver sido encontrado tão fabuloso tesouro seja o motivo do nome Desengano. | Existe uma lenda sobre um contrabandista e salteador que operava nestas paragens, conhecido como Mão de Luva, que fugindo de intensa perseguição policial, embrenhou-se nos sertões da Serra do Imbé, seguindo depois em direção a forquilha. Segundo a lenda, deixou grande tesouro enterrado junto a uma tradicional figueira que tomou seu nome. Sugere-se também que o fato de nunca haver sido encontrado tão fabuloso tesouro seja o motivo do nome Desengano. | ||
|Features='''Pedra do Desengano''' | |Features='''Pedra do Desengano''' |